What Is the Maximum Number of Authors for a Research Paper?

Qual é o número máximo de autores para um artigo de pesquisa?

Feb 05, 2025Rene Tetzner

Resumo

Não há um limite universal para autores. O “máximo” é o número de pessoas que atendem aos critérios de autoria do seu periódico — nem mais, nem menos. Grandes equipes são válidas quando as contribuições são reais (por exemplo, ensaios multicêntricos, consórcios); listas infladas (autoria honorária/presente/recíproca) levantam preocupações sobre integridade.

Use padrões claros: Muitos periódicos seguem o ICMJE — contribuição substancial, redação/revisão, aprovação final e responsabilidade (todos os quatro). Outros mapeiam papéis via a taxonomia CRediT e exigem declarações de contribuição.

Decida cedo e de forma justa: Estabeleça um acordo de autoria, acompanhe os papéis (conceitualização, curadoria de dados, análise, redação, supervisão) e confirme a ordem e o consentimento antes da submissão. Primeiro autor = principal contribuinte; último autor frequentemente = líder sênior; autor correspondente garante a integridade da lista.

Cuidado com a ética: evite autoria honorária/fantasma/presente; documente as contribuições; obtenha consentimento por escrito de todos os autores. Listas longas são justificadas quando documentadas com transparência e alinhadas à escala do projeto.

A prática dos periódicos varia: poucos impõem limites numéricos; alguns solicitam justificativa (>10, etc.) ou permitem autoria em grupo e apêndices online para mega-colaborações. Reconheça colaboradores não autores separadamente.

Conclusão: A qualidade da contribuição supera a quantidade de nomes. Transparência, documentação e responsabilidade determinam a credibilidade — não o tamanho da lista de autores.

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Qual é o número máximo de autores para um artigo de pesquisa?

Quando os pesquisadores discutem autoria, eles frequentemente perguntam: "Quantos autores são muitos?" A resposta curta é que o número máximo de autores para um artigo de pesquisa é simplesmente o número de pessoas que fizeram contribuições acadêmicas substanciais ao trabalho — nem mais, nem menos. Raramente há um limite numérico rígido, mas existem limites profissionais e éticos claros. Periódicos, financiadores e instituições cada vez mais examinam as listas de autores para garantir justiça, transparência e precisão. Este artigo explica como a autoria é definida, por que listas longas de autores se tornaram comuns, o que constitui uma contribuição válida e como gerenciar o crédito de forma responsável entre disciplinas.


1) Sem Limite Universal — Mas Muitas Expectativas

A maioria dos periódicos acadêmicos e científicos não estabelece um limite rígido para o número de autores que podem aparecer em um artigo. Se um artigo tem dois autores ou duzentos depende do escopo, método e disciplina. Uma colaboração em física de partículas pode publicar um artigo com mais de 5.000 colaboradores, enquanto uma análise literária normalmente tem um. O que importa não é o tamanho da lista, mas a justificativa para cada nome incluído.

Os editores se preocupam menos com um “máximo” absoluto do que em verificar se cada autor satisfaz os critérios do periódico para uma contribuição acadêmica genuína. Grandes equipes de autores são legítimas quando justificadas pelo design do projeto — por exemplo, em ensaios clínicos multicêntricos, projetos de sequenciamento genômico ou pesquisas sociais multiinstitucionais. No entanto, listas de autores artificialmente infladas — conhecidas como inflação de autores — levantam alertas sobre integridade e responsabilidade.


2) Compreendendo a Autoria: Definições e Padrões

Antes de adicionar nomes a um manuscrito, é essencial entender o que autoria significa dentro do seu campo e, mais especificamente, dentro do seu periódico-alvo. Cada disciplina e periódico define isso de forma ligeiramente diferente. Alguns enfatizam a contribuição conceitual e intelectual, outros papéis práticos ou técnicos. Muitos periódicos adotam diretrizes de comitês internacionais para padronizar as expectativas.

2.1 Os Critérios do ICMJE

O Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (ICMJE) oferece uma das estruturas mais amplamente utilizadas. Embora projetado para ciências médicas e da saúde, seus quatro critérios se aplicam amplamente em várias disciplinas:

  1. Contribuição substancial para a concepção ou design do trabalho; ou para a aquisição, análise ou interpretação dos dados.
  2. Elaboração ou revisão crítica do manuscrito para conteúdo intelectual importante.
  3. Aprovação final da versão a ser publicada.
  4. Responsabilidade por todos os aspectos do trabalho, garantindo precisão e integridade.

Todos os quatro critérios devem ser atendidos para qualificar-se como autor. Quem contribuiu apenas para um ou dois (por exemplo, coleta de dados sem análise ou redação) geralmente deve ser listado na seção Agradecimentos, não como autor.

2.2 Variações Disciplinares

  • Ciências & Engenharia: A autoria frequentemente reflete um processo coletivo envolvendo design, geração de dados, análise e desenvolvimento de software. Grandes consórcios são normais.
  • Humanidades: A autoria é mais individual; artigos de autor único continuam sendo a norma. Colaborações podem indicar desenvolvimento teórico ou interpretativo conjunto.
  • Ciências Sociais: Modelos mistos prevalecem, combinando trabalho em equipe quantitativo e independência qualitativa. A ordem dos autores frequentemente sinaliza o peso da contribuição.

3) Quando "Mais" Se Torna "Demais"

Embora não exista um limite superior explícito, periódicos e revisores podem questionar a credibilidade quando listas de autores crescem incomumente longas em relação à escala do artigo. Coautoria excessiva pode diluir a responsabilidade e criar confusão sobre quem fez o quê.

3.1 Sinais de Inflação de Autores

  • Inclusão de indivíduos que forneceram apenas financiamento mas não participaram do desenho do estudo ou redação.
  • Listagem de chefes de departamento ou supervisores por cortesia (“autoria honorária”).
  • Adicionar nomes para garantir publicação ou aumentar prestígio percebido (“autoria por presente”).
  • Acordos de troca mútua entre laboratórios (“autoria recíproca”).

Essas práticas comprometem os padrões éticos e distorcem o crédito da pesquisa. Periódicos exigem cada vez mais uma declaração de contribuição do autor para esclarecer quem fez o quê — desde a conceitualização até a visualização — precisamente para evitar tais abusos.

3.2 Razões Válidas para Listas Longas de Autores

  • Coleta de dados em grande escala abrangendo múltiplas instituições ou países.
  • Experimentos colaborativos que exigem expertise especializada (por exemplo, estatísticos, clínicos, programadores, técnicos de instrumentos).
  • Projetos interdisciplinares de longo prazo (por exemplo, modelagem climática, análise de big data ou avaliações de políticas globais).
  • Redes de pesquisa baseadas em equipe com políticas de autoria formalmente definidas.

Nesses casos, listas extensas de autores são legítimas — desde que os critérios de contribuição sejam documentados de forma clara e transparente.


4) Decidindo a Autoria de Forma Justa: Acordos Precoce Importam

A maneira mais eficiente de evitar disputas é definir os papéis de autoria no início do projeto. Muitas equipes de pesquisa elaboram um acordo de autoria especificando responsabilidades, contribuições esperadas e regras para a ordem dos autores. Atualizar o acordo conforme o projeto evolui garante justiça.

4.1 Papéis Típicos para Documentar

Papel Descrição Crédito Potencial
Conceitualização Originação da ideia de pesquisa, hipóteses e design Autoria principal (frequentemente primeiro ou correspondente)
Curadoria de Dados Coleta, limpeza e gerenciamento de conjuntos de dados Autor intermediário se combinado com contribuição analítica
Análise & Interpretação Execução de análise estatística, computacional ou teórica Contribuição de alto nível; geralmente segundo ou terceiro autor
Redação – Rascunho Original Produção do manuscrito inicial Autoria principal se conteúdo intelectual substancial
Redação – Revisão & Edição Revisão crítica, edição e integração de feedback Compartilhado entre colaboradores seniores
Supervisão / Administração do Projeto Supervisão, coordenação de recursos, controle de qualidade Autoria apenas se combinada com contribuição intelectual

5) Ordem dos Autores e Seu Significado

Em artigos com múltiplos autores, a ordem importa. Frequentemente reflete tanto a contribuição quanto a convenção disciplinar:

  • Primeiro autor: A pessoa que fez a maior contribuição — tipicamente liderando a coleta de dados, análise e redação. Em muitos campos, este autor conduz o projeto e recebe a maior parte do crédito de citação.
  • Autores intermediários: Colaboradores que contribuíram substancialmente, mas não como líderes principais. A ordem entre eles pode ser negociada alfabeticamente ou pelo nível de contribuição.
  • Último autor: Frequentemente o investigador sênior ou supervisor principal, responsável pelo design geral do projeto e financiamento. Nas ciências biomédicas, a última posição geralmente denota liderança.
  • Autor correspondente: Responsável pela submissão, correspondência e comunicação pós-publicação. Essa pessoa garante a integridade da lista de autores e dos dados.

Transparência é fundamental. Muitas revistas agora incluem uma seção detalhada “Contribuições dos Autores” usando a taxonomia CRediT (Contributor Roles Taxonomy), que reconhece quatorze papéis padrão como Conceituação, Metodologia, Validação, Redação – Rascunho Original e Supervisão.


6) Riscos Éticos: Quando o Crédito se Torna Questionável

Práticas inadequadas de autoria podem prejudicar carreiras e minar a confiança. Problemas comuns incluem:

  • Autoria honorária: Listar figuras seniores que ofereceram contribuição mínima.
  • Autoria fantasma: Omissão de colaboradores que escreveram substancialmente ou analisaram dados (comum quando escritores profissionais são usados sem reconhecimento).
  • Autoria por presente: Adicionar colegas por razões políticas ou recíprocas.
  • Disputas pós-submissão: Pedidos tardios para adicionar ou remover nomes após a revisão por pares, frequentemente levando a investigações éticas.

Para evitar esses problemas:

  • Defina a autoria cedo e documente as contribuições.
  • Discuta a ordem potencial dos autores em marcos do projeto.
  • Exija consentimento por escrito de todos os autores antes da submissão.
  • Mantenha correspondência confirmando o acordo sobre papéis e contribuições.

7) Autoria na Era da Mega-Ciência e Colaboração

Em colaborações em grande escala — física de altas energias, astronomia, genômica, epidemiologia — listas de autores podem ultrapassar mil nomes. As revistas se adaptam por meio de:

  • Permitir autoria em grupo (por exemplo, “The ATLAS Collaboration”).
  • Publicação online de apêndices detalhados de contribuição.
  • Listas em ordem alfabética ou agrupamento por instituição para garantir justiça.

Nesses contextos, o “número máximo” é funcionalmente ilimitado, mas sistemas de crédito dependem de declarações transparentes e mecanismos institucionais de reconhecimento (ex.: bancos de dados de membros de consórcios). Para avaliação de carreira, comitês frequentemente valorizam mais declarações de contribuição e papéis de liderança do que a ordem dos nomes em colaborações massivas.


8) Gerenciando Listas Grandes de Autores: Passos Práticos

  • Use ferramentas de rastreamento de contribuição: Planilhas, softwares de gerenciamento de projetos ou templates CRediT para registrar contribuições em tempo real.
  • Nomeie um autor garantidor: Responsável por verificar que cada autor listado atende aos critérios e que nenhum colaborador legítimo seja omitido.
  • Padronize os formatos dos nomes dos autores: Garanta ortografia consistente, iniciais e afiliações institucionais para evitar confusão em sistemas de indexação.
  • Confirme a ordem e o consentimento antes da submissão: Todos os autores devem revisar a versão final e assinar uma declaração de autoria, se exigido.

9) O Custo da Inflação de Autores

A inflação de autores não é apenas uma questão cosmética — pode distorcer métricas acadêmicas. Contagens de citações, índices h e sistemas de crédito baseados em contribuição dependem de atribuição justa. Exagerar a autoria pode:

  • Distorce o esforço, prejudicando contribuintes genuínos.
  • Infla métricas de citação injustamente em redes.
  • Desencadeia escrutínio por periódicos ou agências financiadoras, arriscando retratação ou sanções.

Por outro lado, omitir verdadeiros contribuintes (autoria fantasma) também compromete a transparência. Ambas as práticas corroem a confiança na publicação de pesquisas e na revisão por pares. A posição ética é simples: todo autor deve conquistar o título por meio de trabalho intelectual e responsabilidade.


10) Qualidade Sobre Quantidade: Avaliando o Impacto da Autoria

Para pesquisadores individuais, o objetivo não é aparecer em quantos artigos possível, mas contribuir de forma significativa. Acadêmicos em início de carreira frequentemente sentem pressão para adicionar seus nomes onde for possível, porém a qualidade da contribuição tem mais peso que a quantidade na construção de uma reputação acadêmica.

  • Autoria única demonstra independência de pensamento e habilidade de escrita.
  • Primeira autoria demonstra iniciativa e liderança do projeto.
  • Autoria intermediária ainda pode significar colaboração e expertise técnica, especialmente em projetos interdisciplinares.
  • Autoria sênior ou correspondente transmite mentoria e capacidade de supervisão.

Comitês de contratação e promoção avaliam cada vez mais declarações de contribuição e papéis em projetos em vez de contagens brutas de autores. A documentação clara do que você fez — não apenas onde seu nome aparece — continua sendo a melhor medida do impacto acadêmico.


11) Políticas de Periódicos: Variabilidade na Prática

Embora a maioria das revistas não imponha um limite rígido ao número de autores, algumas adotam limites pragmáticos. Por exemplo:

  • Revistas clínicas ou biomédicas podem solicitar justificativa para >10 autores em estudos padrão.
  • Revistas teóricas menores podem questionar listas com mais de 4–6 autores, a menos que a colaboração seja óbvia.
  • Artigos de consórcios de dados de alto volume podem incluir apêndices ou listas de “autores em grupo” com centenas de nomes.

Mesmo nos raros casos em que as revistas especificam um número (por exemplo, “até 20 autores”), exceções geralmente são permitidas com a devida explicação. O objetivo editorial não é restringir, mas garantir a clareza da contribuição.


12) Agradecimentos e Alternativas à Autoria

Nem todos os envolvidos em um estudo qualificam-se como autores. Muitas revistas incluem uma seção separada de Agradecimentos para aqueles que forneceram ajuda técnica, suporte administrativo ou financiamento. Exemplos incluem:

  • Técnicos de laboratório que executaram procedimentos sob orientação.
  • Designers gráficos que produziram figuras, mas não interpretaram dados.
  • Responsáveis por bolsas ou administradores institucionais que gerenciaram finanças.
  • Mentores que ofereceram conselhos gerais, mas sem contribuição intelectual.

O reconhecimento adequado garante justiça sem diluir o significado da autoria. Também proporciona visibilidade aos colaboradores cujo trabalho apoia, mas não constitui, a autoria.


13) Considerações Finais: O “Número Certo” de Autores

O número correto de autores para um artigo de pesquisa é aquele que reflete com precisão contribuições intelectuais e práticas substanciais. Seja esse número um ou cem, os mesmos princípios se aplicam:

  • Cada autor deve ter contribuído significativamente para a concepção, execução e/ou interpretação do estudo.
  • Cada autor deve ter participado da redação ou da revisão crítica do manuscrito.
  • Cada autor deve aprovar a versão final e aceitar a responsabilidade pela sua integridade.
  • Nenhum indivíduo que não atenda a esses critérios deve ser listado como autor.

À medida que a colaboração entre disciplinas se expande e a pesquisa se torna cada vez mais orientada por dados, as listas de autores continuarão a crescer. A chave é a transparência: defina papéis, documente contribuições e comunique-se claramente com coautores e editores. Integridade, não quantidade, determina a credibilidade na publicação de pesquisas.


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