O Melhor dos Começos: A Primeira Reunião Formal com Seu Supervisor
À medida que você inicia a pesquisa avançada necessária para uma tese ou dissertação, pode já conhecer ou ter correspondido extensivamente com o membro do corpo docente que será seu guia principal. Talvez você tenha feito cursos com esse acadêmico, seja um admirador de sua pesquisa ou tenha escolhido especificamente essa pessoa para supervisionar sua própria pesquisa. Por outro lado, você pode ter sido simplesmente designado para seu supervisor com base no seu tema de pesquisa e ter pouco ou nenhum conhecimento pessoal ou profissional do indivíduo que se mostrará tão importante para seu trabalho acadêmico ou científico. Seja qual for sua experiência prévia com seu orientador de tese, mentor de dissertação ou presidente do comitê (a terminologia varia entre as universidades), sua primeira reunião formal é vital, e é essencial estar bem preparado e começar seu relacionamento de trabalho de forma positiva e produtiva.
A preparação para a primeira reunião formal com um orientador de tese pode envolver muitas coisas diferentes e varia de aluno para aluno e de tese para tese, mas o conhecimento de dois tipos é especialmente importante. Por um lado, você deve garantir que aprenda o máximo possível sobre a pesquisa e as publicações do seu orientador. Você pode já ter feito isso minuciosamente ao escolher sua universidade e orientador, caso em que refrescar sua memória sobre o trabalho que já conhece ou dedicar um tempo para ler e refletir sobre a pesquisa ou publicação mais recente do seu orientador é uma ótima ideia. Este é um cenário ideal, mas pode ser que você ainda não tenha começado a investigar o trabalho do seu orientador. Se for esse o caso, talvez não tenha tempo suficiente antes da primeira reunião para encontrar e ler tudo o que ele ou ela publicou, mas uma ou duas obras intimamente relacionadas à pesquisa que você está planejando certamente valerão o esforço investido. A ideia por trás de conhecer a pesquisa e a escrita do seu orientador não é adquirir a capacidade de demonstrar seu conhecimento (embora isso não faça mal) ou bajular seu mentor (o que não é a melhor política e provavelmente será detectado). Em vez disso, o objetivo é determinar de onde seu orientador parte em termos intelectuais e entender melhor como ler com precisão e sofisticação, para assim fazer o uso mais benéfico dos comentários e sugestões que ele ou ela oferece sobre suas ideias e trabalho.
O conhecimento principal que você deve levar para sua primeira reunião com seu orientador é uma concepção clara do que espera alcançar enquanto trabalha em sua tese ou dissertação. Seu plano de pesquisa pode ainda estar um pouco nebuloso, mas revisá-lo e esclarecê-lo em sua mente, com o foco em compartilhá-lo com seu orientador, ajudará você a ser mais preciso e específico ao discuti-lo. Por outro lado, você pode sentir que suas intenções já estão cristalinas e definidas, caso em que será uma boa ideia aceitar a possibilidade de mudança e compromisso, preparando-se para ser flexível para que possa se beneficiar do maior conhecimento e experiência do seu orientador. Lembre-se de que, independentemente de como você e seu novo orientador discutam o trabalho à frente, um relacionamento amigável e profissional atenderá melhor às suas necessidades, e tal relacionamento é baseado no respeito mútuo tanto quando as opiniões divergem quanto quando concordam.
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