Identificando e Evitando o Plágio na Escrita Acadêmica e Científica
A palavra latina clássica 'plagiarius' significa 'sequestrador', e mesmo no mundo antigo o termo podia ser usado para se referir a um 'ladrão literário'. No entanto, o plágio não é (e não foi) visto de forma negativa em todos os lugares e épocas, e tomar emprestadas as palavras, ideias e imagens criadas por outra pessoa pode ser considerado um elogio ao originador. Na cultura ocidental contemporânea, esse elogio é algo que deve ser claramente e formalmente reconhecido com referências apropriadas e precisas à fonte em questão. Usar as palavras, ideias e imagens de outros sem reconhecer seus criadores constitui plágio e pode ter consequências graves, incluindo a rejeição de um artigo submetido para publicação, a retratação de um já publicado e a perda de respeito entre colegas e na comunidade acadêmica ou científica mais ampla.
Não há dúvida, portanto, de que o plágio deve ser evitado se você estiver relatando sua pesquisa em inglês (e em muitas outras línguas também), mas exatamente o que constitui plágio pode ser um pouco confuso às vezes. Obviamente, comprar ou roubar o texto de outros, fazer com que outra pessoa escreva seu trabalho para você ou copiar grandes trechos de texto de uma fonte sem reconhecê-la é plágio. Quando se trata de usar as palavras que você encontra em uma fonte muito de perto ao parafrasear ou resumir, ou comunicar suas próprias ideias sem reconhecer adequadamente as ideias de outros que as influenciaram, as coisas raramente são tão claras. O mesmo ocorre com decisões sobre o que constitui conhecimento comum e fatos geralmente aceitos, ambos os quais podem ser usados sem creditar fontes específicas, mas somente se forem realmente 'comuns' ou 'geralmente aceitos'. Como é melhor dar crédito quando não é necessário do que negligenciar esse crédito quando é, uma prática segura é fornecer referências para qualquer informação (particularmente informação especializada) que você descubra fora da sua própria mente e da sua pesquisa primária, seja essa informação composta por palavras (escritas ou faladas), ideias ou material visual.
Muitas universidades possuem políticas específicas sobre plágio e fornecem orientações para identificá-lo e evitá-lo na escrita acadêmica. Essas orientações tendem a ser direcionadas aos estudantes, mas podem ser igualmente úteis para professores e funcionários. No entanto, se você não encontrar o conselho que precisa ou simplesmente desejar mais informações sobre o assunto, o Online Writing Lab (OWL) da Purdue University é imensamente útil. Muitas páginas informativas podem ser encontradas no mapa do site do OWL em http://bit.ly/1qciAB8: ‘Is It Plagiarism?’ e ‘Safe Practices’ (sob Pesquisa e Citação, Usando Pesquisa) fornecem conselhos sobre como identificar o plágio e delineiam práticas específicas para evitá-lo; ‘Plagiarism and ESL Writers’ (sob Inglês como Segunda Língua, Estudantes ESL) explica o conceito de plágio para aqueles que podem não estar familiarizados com ele, define alguns termos e sugere técnicas de prevenção; e a seção sobre Prevenção do Plágio (sob Recursos para Professores e Tutores) oferece planos de aula e folhetos que também podem ser úteis. Entre os recursos de Pesquisa e Citação, há também páginas sobre métodos aceitáveis para citar, citar diretamente, parafrasear e resumir fontes que oferecem as técnicas necessárias para evitar a infração intelectual do plágio.
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