How To Deal with a Journal Editor’s Critical Comments

Como lidar com os comentários críticos de um editor de periódico

Apr 17, 2025Rene Tetzner

Resumo

O feedback crítico dos editores de journal não é um veredito—é um roteiro. Após o primeiro impacto, afaste-se, releia a decisão com seu manuscrito ao lado e traduza cada comentário em uma tarefa concreta e verificável. Distinga questões de adequação (escopo, público), rigor (métodos, análise) e apresentação (estrutura, linguagem, visuais). Construa uma matriz simples—comentário → evidência no manuscrito → correção → localização—e priorize as mudanças que alteram a decisão do editor, não apenas o polimento superficial.

Use olhos externos com sabedoria. Peça a um mentor/colega um diagnóstico rápido sobre conteúdo e argumento; envolva um revisor experiente na área para cuidar da linguagem e conformidade com as diretrizes. Se algum ponto permanecer obscuro após essa triagem, escreva ao editor uma nota breve e cortês: agradeça, reflita suas preocupações, explique as correções planejadas e faça 1–3 perguntas específicas (incluindo se uma submissão revisada seria bem-vinda).

Resumo: pause, decodifique, faça triagem, planeje e comunique. Uma resposta disciplinada—baseada em evidências, citações de páginas/figuras e prazos realistas—transforma decepção em impulso e frequentemente em aceitação (no mesmo local ou em um mais adequado). Trate o feedback como uma colaboração profissional e seu artigo ficará mais claro, forte e fácil de publicar.

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Entendendo o Feedback Crítico Oferecido por Editores de Journal

Você alinhou seu estudo ao journal, seguiu as instruções para autores e clicou em “submit.” Semanas depois, chega o e-mail—decisão: reject. Mas há conteúdo: o editor explica o motivo, frequentemente com relatórios detalhados dos revisores. O resultado ainda dói, mas é muito melhor do que uma carta padrão. Agora o desafio é prático: como entender o feedback e convertê-lo em um plano que faça seu trabalho ser publicado?

1) Primeiro passo: não fazer nada (por 24–48 horas)

Emoções fortes turvam a análise. Dê a si mesmo um curto período para esfriar a cabeça. Isso não é procrastinação—é preparação. Após um dia, imprima a carta de decisão e as avaliações, e abra seu manuscrito.

Objetivo da pausa: mude de “autor defendendo” para “analista editorial” para que você possa ler para entender, não para ameaças.

2) Leia lado a lado: carta de decisão ⇄ manuscrito

Na sua segunda leitura, anote os comentários diretamente contra as passagens, figuras e tabelas relevantes. Substitua reações vagas (“eles não entendem”) por observações rastreáveis:

  • Localize: marque página, parágrafo, figura/painel para cada ponto.
  • Etiqueta: marque cada questão como Fit, Rigour ou Presentation.
  • Paráfrase: reformule o comentário com suas próprias palavras para garantir o entendimento.

3) Construa uma matriz de revisão (sua ferramenta de decodificação)

Uma matriz simples converte críticas em ações e revela prioridades.

Comentário do Revisor/Editor Onde se aplica O que significa Correção planejada Impacto
“Novidade não clara em relação a Smith (2023).” Introdução §1.2; Discussão §5.1 Contribuição enquadrada de forma muito ampla; comparador ausente Adicione um parágrafo de contraste explícito; nova subseção “O que há de novo” Melhora o ajuste & sinaliza significância
“Subdimensionado para H2; sem análise de sensibilidade.” Métodos §2.4; Resultados §3.2 Lacuna de rigor Incluir poder ex-ante/ex-post; adicionar apêndice de sensibilidade & robustez Aborda preocupação de rigor
“Figuras difíceis de ler na impressão.” Figs 2–4 Barreira de apresentação Aumentar tamanhos de fonte; padronizar unidades; reescrever legendas para clareza independente Remove obstáculo de apresentação

4) Decodificar a lógica do editor

Os editores equilibram três questões:

  • Está correto? Métodos, análise e inferência são credíveis e transparentes.
  • É novo/importante aqui? Os leitores do journal se importarão; a contribuição avança uma conversa que eles promovem.
  • Está legível/conforme? Um manuscrito polido que segue o estilo da casa reduz atritos editoriais.

Quando você lê o feedback sob essa perspectiva, comentários antes “duros” frequentemente se tornam pistas acionáveis.

5) Traduzir o tom em tarefas

A formulação do revisor pode ser direta, mas a maioria dos comentários se enquadra em alguns tipos de correção:

  • Esclarecer o enquadramento: aprimorar a questão de pesquisa; adicionar um parágrafo “O que há de novo”; reposicionar em relação aos principais comparadores.
  • Fortalecer o rigor: adicionar diagnósticos, robustez, sensibilidade ou análise de poder; esclarecer identificação ou validade.
  • Melhorar a transparência: fornecer disponibilidade de dados/código; documentar regras de exclusão; citar preregistration/IRB.
  • Melhorar a apresentação: reestruturar seções; aprimorar figuras/tabelas; corrigir linguagem e consistência; conformar-se às diretrizes.

6) Use olhos externos (conteúdo e linguagem)

Dois tipos de ajuda oferecem retornos excepcionais:

  • Mentor/colega: peça uma leitura diagnóstica sobre enquadramento, métodos e principais preocupações do editor. Forneça a carta de decisão e sua matriz para que possam focar nas questões principais.
  • Revisor/editor profissional: se o feedback mencionar qualidade do inglês, estrutura ou conformidade com diretrizes, um especialista pode eliminar riscos de rejeição de baixo valor.
Pedido eficiente: “Você poderia verificar se a nova seção ‘O que há de novo’ realmente nos diferencia de Smith (2023)? Dois parágrafos, pp. 3–4.”

7) Quando (e como) pedir esclarecimentos ao editor

Se, após o polimento do mentor e do editor, um ponto permanecer ambíguo, escreva um e-mail breve e cortês. Mantenha-o focado, específico e voltado para o futuro.

Modelo:

Prezado [Editor Name],

Obrigado pelo feedback detalhado sobre “[Title].” Estamos revisando conforme as sugestões suas e dos revisores (novidade/adequação, robustez adicional, clareza das figuras). Um ponto se beneficiaria de esclarecimento: [quote or paraphrase]. [Option A] ou [Option B] estariam mais alinhados com suas expectativas? Se aceitável, ficaríamos gratos em reenviar até [date].

Com agradecimentos,
[Name]

Editores raramente se importam com tais notas—especialmente quando você demonstra que já abordou a maioria dos itens.

8) Priorize correções que mudem decisões

Nem todas as edições são iguais. Dê mais peso ao trabalho que afeta validade e adequação do que à estética:

  • Alto impacto: reformular contribuição; adicionar análises críticas; resolver ética/transparência de dados; esclarecer identificação.
  • Médio: reorganização de seções; melhoria de figuras/tabelas; eliminação de ambiguidades.
  • Baixo: pequenas alterações de redação; preferências estilísticas não relacionadas à clareza ou política.

9) Fortalecer métodos e análise (solicitações típicas)

  • Poder e amostra: inclua cálculos ex-ante e de efeito detectável; discuta as implicações.
  • Diagnósticos: verifique suposições; mostre resíduos, equilíbrio, pré-tendências ou testes placebo conforme apropriado.
  • Sensibilidade/robustez: modelos alternativos, larguras de banda, agrupamento, regras de inclusão.
  • Transparência: anexe código, compartilhe dados ou uma alternativa sintética, especifique pré-processamento.

10) Apresentação: facilite o trabalho dos editores e revisores

  • Figuras: unidades consistentes, fontes legíveis, paletas seguras para daltônicos; legendas que se sustentam sozinhas.
  • Estrutura: parágrafo inicial de cada seção que declara propósito e resultado; rótulos claros de subseções.
  • Linguagem: frases concisas; acrônimos definidos; terminologia consistente; remova qualificadores empilhados.
  • Conformidade: layout do template, estilo de referência, limites de palavras/figuras, uploads de checklist.

11) Decidir estratégia de local

O feedback pode indicar que o artigo é forte, mas não para este [Journal]. Opções:

  • Revise para reenvio (se convidado): siga o caminho e o cronograma do editor.
  • Reposicione: selecione um [Journal] cujo escopo corresponda à sua principal contribuição; ajuste o enquadramento, comprimento e tom conforme necessário.
  • Redefina o tipo de artigo: nota de pesquisa, resumo de métodos, descritor de dados ou relatório registrado; divida um artigo com múltiplos objetivos em duas partes mais focadas.

12) Elaborar uma resposta às revisões (mesmo que você submeta em outro lugar)

Elaborar uma resposta ponto a ponto força clareza e acelera decisões futuras. Use a matriz como base.

Padrão: Comentário → Resposta → Alteração → Localização

Exemplo:Novidade incerta em relação a Smith (2023).” → Adicionamos um parágrafo de contraste (pp. 3–4) especificando mecanismos; nova Seção 1.3 “O Que Há de Novo” e Discussão §5.1 comparam reivindicações e conjuntos de dados.

13) Gerenciar tempo e momentum

Defina marcos para um prazo de 4 a 6 semanas (a menos que novos [data/method]/experimentos sejam necessários):

  • Semana 1: decodificar & matriz; confirmar local; rascunhar enquadramento revisado.
  • Semanas 2–3: correções de métodos/análise; revisão das figuras.
  • Semana 4: edição de idioma; auditoria de conformidade; preparar carta de resposta.
  • Semana 5: verificações finais; carta de apresentação; submissão.

14) Mal-entendidos comuns — e como corrigi-los

  • “O revisor não leu com atenção.” Frequentemente é uma questão de enquadramento. Adicione sinalização; declare contribuições cedo; repita as principais afirmações na Discussão.
  • “Eles pediram um artigo diferente.” Separe correções obrigatórias de validade da “expansão do escopo.” Recuse esta última educadamente ou proponha uma alternativa mais leve.
  • “Problemas com inglês nos condenaram.” Se a ciência é sólida, a edição profissional pode remover essa barreira rapidamente — especialmente para conformidade com diretrizes e clareza das figuras.

15) Carta de apresentação para submissão revisada/nova (concisa e concreta)

Prezado Editor,

Por favor, considere “[Title]” para [Journal]. Abordamos [question] usando [data/method] e encontramos [result], contribuindo para [literature niche]. Em resposta ao feedback anterior e suas diretrizes, nós (i) esclarecemos novidade e público (Intro §§1.2–1.3); (ii) adicionamos análise de robustez e poder (Methods §2.4; Appx B); (iii) melhoramos a legibilidade das figuras e legendas (Figs 2–4); e (iv) fornecemos disponibilidade completa de dados/código com um conjunto de dados sintético.

Acreditamos que essas mudanças tornam o manuscrito adequado para seus leitores.

Atenciosamente, [Names]

16) Ética e profissionalismo no ciclo de feedback

Mantenha a confidencialidade e evite tom argumentativo na correspondência. Se suspeitar de erro na revisão (ex.: método atribuído incorretamente), apresente a correção com citações e linguagem neutra; convide a orientação do editor em vez de exigir uma reversão.

17) Mini caso: da rejeição à aceitação

Decisão: Rejeitar — novidade pouco clara; identificação fraca; figuras ilegíveis.

Ações: Adicionado “O que há de novo” e análise comparativa; implementado estudo de evento com testes de pré-tendência e datas placebo; redesenhadas figuras; código/dados completos publicados. Reposicionado para um journal de área enfatizando mecanismo em vez de abrangência.

Resultado: Revisão majoritária em novo venue; aceito após mudanças direcionadas.

Conclusão: da crítica à clareza

O feedback editorial é difícil de receber e inestimável para usar. Quando você pausa, decodifica, faz triagem e responde com correções baseadas em evidências — e se comunica educadamente com mentores, revisores e editores — você transforma um e-mail decepcionante em um plano. Seja reenviando para o mesmo journal ou mudando para um venue mais adequado, o processo deixará seu manuscrito mais enxuto, claro e persuasivo. Esse é o poder silencioso de entender o feedback crítico: ele não apenas faz você ser publicado — ele torna sua pesquisa mais fácil de ler, citar e desenvolver.



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