Resumo
A concordância nominal é um aspecto fundamental da escrita acadêmica clara, mas certos substantivos em inglês—especialmente formas plurais que parecem singulares e substantivos coletivos que se referem a grupos—criam desafios significativos para os escritores. Esses substantivos frequentemente se comportam de forma imprevisível e exigem atenção cuidadosa na prosa acadêmica.
Este guia explica como lidar com substantivos plurais como *data*, *media* e *criteria*, como manter um tratamento consistente dos substantivos coletivos tanto no inglês britânico quanto no americano e como interpretar o significado para escolher a forma verbal apropriada. Também destaca distinções sutis que afetam a clareza e a precisão acadêmica.
Compreender esses tipos de substantivos nuanceados ajuda os acadêmicos a evitar erros de concordância, manter a consistência estilística e comunicar informações complexas com profissionalismo e precisão na escrita baseada em pesquisa.
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Um Guia para Substantivos Plurais e Coletivos Desafiadores na Prosa Acadêmica
A concordância clara e precisa entre sujeito e verbo é essencial para uma escrita acadêmica eficaz. Leitores acadêmicos esperam gramática impecável não apenas porque reflete competência linguística, mas porque garante clareza ao interpretar argumentos complexos de pesquisa. Na maior parte, a concordância nominal em inglês segue regras previsíveis: substantivos singulares exigem verbos singulares, e substantivos plurais exigem verbos plurais. No entanto, o inglês contém vários substantivos—especialmente formas plurais que parecem ou se sentem singulares, bem como substantivos coletivos que denotam grupos—que se comportam de forma inconsistente e frequentemente causam incerteza para os escritores.
Esses substantivos desafiadores aparecem frequentemente na escrita acadêmica, científica e profissional. Um pesquisador relatando resultados experimentais deve frequentemente descrever data, criteria, media ou phenomena. Um cientista social pode escrever sobre uma equipe, um comitê ou um governo. Um pesquisador de negócios pode analisar uma proporção ou um número de participantes. Cada um desses termos levanta questões: o verbo deve ser singular ou plural? Os pronomes que se referem ao substantivo devem ser singulares ou plurais? O uso britânico difere do americano? E quão consistente deve ser o autor?
Este artigo explora essas questões em profundidade, examinando duas categorias de substantivos especialmente propensas a problemas de concordância: substantivos plurais que parecem singulares e substantivos coletivos que se referem a grupos. Compreender como essas formas operam permite que autores acadêmicos evitem erros comuns e produzam uma escrita clara e profissional que atende às expectativas disciplinares.
1. Substantivos Plurais que Parecem Singulares
Alguns substantivos em inglês mantêm formas plurais latinas ou gregas e, portanto, exigem verbos plurais, embora muitos escritores os percebam como singulares porque se referem a conceitos abstratos ou corpos complexos de material. Entre os mais usados na escrita acadêmica estão data, media, criteria, phenomena, bacteria e stimuli.
A gramática tradicional dita que esses substantivos exigem verbos plurais: “The data show a clear trend,” “The criteria were difficult to meet,” “The phenomena are well documented.” No entanto, no uso moderno—particularmente nas ciências—data é cada vez mais tratado como um substantivo coletivo que exige verbo singular, semelhante a “information.” Expressões como “the data shows” ou “the data is compelling” são agora comuns, e muitas revistas científicas permitem explicitamente esse uso.
A mudança para data singular não é universal, e opiniões diferem entre disciplinas. Pesquisadores quantitativos frequentemente preferem a forma plural, enquanto áreas biomédicas podem tender para o singular. Como ambas as formas são amplamente aceitas, a regra mais importante é manter a consistência ao longo do manuscrito. Alternar entre “the data show” e “the data shows” confunde os leitores e parece descuidado.
Outros substantivos plurais como criteria e phenomena não têm uso aceito com verbo singular. Os escritores devem evitar tratá-los como singulares. Em vez disso, as formas singulares criterion e phenomenon devem ser usadas ao se referir a um único item. A clareza melhora imensamente quando os autores selecionam a variante singular ou plural apropriada em vez de forçar o plural em uma estrutura singular.
2. Substantivos Coletivos na Escrita Acadêmica
Substantivos coletivos denotam grupos de pessoas ou coisas que podem agir como unidades unificadas ou como conjuntos de indivíduos. Exemplos comuns incluem team, committee, staff, government, society, audience, group, faculty e pair. Esses substantivos causam dificuldade porque o inglês permite concordância tanto singular quanto plural dependendo do significado, variedade regional e preferência do autor.
A chave é determinar se o substantivo se refere a um grupo agindo coletivamente ou aos indivíduos dentro dele. Quando a ênfase está na unidade, os autores frequentemente usam verbo singular: “The committee has reached a decision,” “The government is reviewing the policy.” Quando a ênfase está nos membros individuais, um verbo plural pode ser apropriado: “The committee have voiced different concerns,” “The staff are meeting with students.”
Essa flexibilidade significa que os acadêmicos devem escolher cuidadosamente para refletir o significado pretendido. O erro não está em selecionar plural ou singular, mas em combiná-los de forma inconsistente. Por exemplo, “The society was founded in 1995; since then, they have grown rapidly” mistura verbo singular com pronome plural. Uma forma consistente como “it has grown” ou “they have grown” é necessária.
3. Diferenças entre o Inglês Britânico e Americano
A concordância com substantivos coletivos é uma área onde as convenções britânicas e americanas divergem. O inglês americano tende a tratar substantivos coletivos como singulares: “The team is winning,” “The audience is clapping,” “The staff is preparing the event.” Em contraste, o inglês britânico frequentemente usa verbos plurais: “The team are winning,” “The audience are clapping,” “The staff are preparing the event.”
Nenhum dos padrões é inerentemente incorreto; ambos são aceitos dentro de suas respectivas tradições linguísticas. Problemas surgem quando autores combinam inadvertidamente os dois sistemas, especialmente na escrita formal. Um artigo acadêmico escrito para uma revista dos EUA deve manter a concordância americana, enquanto um manuscrito destinado a um editor do Reino Unido deve seguir as normas britânicas. Quando o público é internacional ou as diretrizes não especificam, os autores devem escolher um padrão e aplicá-lo consistentemente.
Alguns substantivos coletivos se comportam de forma diferente dependendo do contexto. Por exemplo, couple e pair exigem verbos plurais quando se referem a pessoas (“The couple have purchased a new home”), mas podem exigir verbos singulares quando se referem a objetos (“A pair was found in the sample”). Selecionar a forma correta requer atenção ao significado e à estrutura gramatical.
4. Quantificando Substantivos Coletivos: Número, Proporção e Percentual
Certos substantivos coletivos abstratos—como number, percentage, proportion e majority—aparecem frequentemente na escrita acadêmica, especialmente em campos quantitativos. Esses substantivos exigem cuidado especial porque sua concordância depende se são precedidos por artigo definido ou indefinido.
Quando precedidos pelo artigo definido (the), esses substantivos geralmente exigem verbo singular: “The proportion of respondents is increasing,” “The number of samples was limited.” Nesses casos, o foco está no grupo coletivo como uma unidade. Em contraste, quando precedidos por artigo indefinido (a), o foco muda para elementos individuais dentro do grupo, e verbos plurais tornam-se apropriados: “A large proportion of respondents are choosing online services,” “A significant number of students were dissatisfied.”
Os escritores frequentemente ignoram essa distinção, levando a erros de concordância que enfraquecem a clareza e distraem os revisores. Uma edição cuidadosa garante consistência e transmite informações quantitativas com precisão.
5. Mantendo Consistência em Documentos Longos
Um dos problemas mais comuns em manuscritos acadêmicos é a concordância inconsistente. Um capítulo de tese pode referir-se a “the team is” enquanto um capítulo posterior refere-se a “the team are.” Da mesma forma, um artigo pode tratar data como plural na introdução, mas singular na discussão. Essas inconsistências distraem os leitores e sugerem falhas no rigor editorial.
Manter a consistência requer decisões conscientes no início do processo de escrita. Os autores devem selecionar suas convenções preferidas—com base nas diretrizes da revista, normas regionais ou expectativas disciplinares—e aplicá-las uniformemente. Ao revisar textos antigos, preste atenção especial às seções escritas em momentos diferentes; trabalhos anteriores podem refletir hábitos estilísticos diferentes que agora precisam ser alinhados com a abordagem geral do manuscrito.
Como documentos longos podem ocultar inconsistências, a revisão profissional oferece uma salvaguarda valiosa. Um revisor treinado pode identificar erros sutis de concordância, detectar convenções conflitantes e garantir que o manuscrito siga um sistema linguístico unificado.
6. Estratégias Práticas para Garantir Concordância Correta
Alcançar concordância precisa com substantivos desafiadores envolve mais do que memorizar regras. Requer leitura estratégica e revisão cuidadosa. Ler frases em voz alta frequentemente revela incompatibilidades que parecem aceitáveis na página. Verificar referências pronominais assegura que substantivos singulares não sejam combinados com pronomes plurais ou vice-versa. Em caso de dúvida, reformule: uma frase com concordância estranha pode frequentemente ser reconstruída de forma mais clara.
Os escritores também devem usar dicionários e guias de estilo autoritativos. Muitos fornecem orientações explícitas sobre o tratamento de substantivos como data ou media. Revistas frequentemente seguem guias de estilo específicos (APA, Chicago, MLA, AMA), cada um com suas próprias recomendações. Seguir essas diretrizes aumenta o profissionalismo da sua escrita e facilita a publicação.
Em última análise, edição cuidadosa e decisões informadas são as chaves para dominar a concordância com substantivos desafiadores. São detalhes pequenos, mas cruciais: gramática precisa aumenta a credibilidade, reforça seu argumento e garante que os leitores se concentrem em suas ideias—não em inconsistências inesperadas.
Considerações Finais
Substantivos como data, criteria, team e proportion ocupam um papel importante na escrita acadêmica, mas também apresentam desafios significativos em termos de concordância sujeito-verbo. Compreender como esses substantivos operam—gramatical e estilisticamente—ajuda os autores a evitar erros, manter a consistência e garantir clareza para leitores de diversas disciplinas.
Quer você escreva em inglês britânico ou americano, quer sua pesquisa seja quantitativa ou qualitativa e quer que seu campo exija estrita adesão à gramática tradicional, a chave é escolher seus padrões de concordância deliberadamente e aplicá-los consistentemente ao longo do manuscrito. Isso fortalece sua escrita, melhora a legibilidade e aumenta sua credibilidade profissional como pesquisador.
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